Embora o Rio Grande do Sul tenha sido um dos três estados com maior recuo na taxa de desocupação do País, com 0,6 ponto percentual, segundo levantamento divulgado no final da semana passada pelo IBGE, ainda há milhares de vagas abertas na indústria, no comércio e nos serviços em solo gaúcho. A falta qualificação da mão de obra disponível é o principal obstáculo para o preenchimento dos postos de trabalho.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Rio Grande do Sul atingiu no quarto trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego, com 4,5%. O percentual é o menor desde 2012, quando ficou em 4,4% no mesmo período no Estado.
O levantamento aponta que o Estado tem 288 mil pessoas desocupadas atualmente. Porém, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) destaca que o Rio Grande do Sul possui uma "grande oferta de vagas de emprego" na indústria, no comércio e no setor de serviços. O assessor da presidência da FGTAS, Christian Kuhn, afirma que é o menor número de pessoas desocupadas desde o último trimestre de 2013.
Jornal do Comércio

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