Com plantas industriais paralisadas e rotas de transporte de insumos e produtos interrompidas ou prejudicadas, as exportações da Indústria de Transformação gaúcha sofreram forte impacto negativo no mês de maio. A retração foi de 19,3% na comparação com o mesmo mês de 2023, com queda em 18 dos 23 segmentos que realizaram embarques. “Além de fábricas fora de operação, a infraestrutura danificada contribui para maiores custos para a indústria gaúcha, tanto em transporte como na produção. A maior parte das plantas industriais está localizada em municípios atingidos pelo desastre climático”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
Embora tenha registrado faturamento de US$ 1,2 bilhão com as exportações, de acordo com os resultados divulgados pela Secex, a Indústria de Transformação do RS vendeu US$ 282,5 milhões a menos do que no mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi influenciado diretamente por uma menor quantidade (-18,9%) de produtos enviados ao mercado externo, visto que preços médios (-0,6%) variaram pouco. A tragédia climática contribuiu para aprofundar o desempenho negativo dos embarques da Indústria de Transformação. Eles têm apresentado trajetória descendente desde janeiro de 2023. Essas exportações ficaram US$ 227,9 milhões, redução de 16,2%, abaixo da média verificada para o mês de maio nos últimos três anos.
Comunicação da FIERGS
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