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Crédito para empresas atingidas por tarifas não garantem sustentabilidade

A FIERGS avalia, preliminarmente, que as condições para acesso ao crédito especial para empresas atingidas pela elevação de tarifas dos Estados Unidos dão fôlego inicial às empresas, mas não garantem a sustentabilidade dos negócios e a preservação dos empregos. O plano de contingência anunciado pelo governo federal prevê a liberação de R$ 30 bilhões em crédito.

As operações estarão sujeitas à cláusula do emprego. Empresas beneficiadas terão de comprovar a manutenção do número de empregados, com quatro meses de carência. A referência inicial será a média dos valores entre julho de 2024 e junho de 2025. A cobrança da manutenção será feita pela média do período entre o quinto e o 16º mês após a tomada do crédito. A empresa que manter o número de trabalhadores nessa comparação terá cumprido a regra.

"A exigência da manutenção dos empregos pode ser um fator impeditivo para muitas empresas pegarem crédito em razão da incerteza que estão tendo com a própria sobrevivência. Tendo esse condicionante de emprego, como foi apresentado, o prazo para cumprimento deveria ser maior, já que a busca de novos mercados, em especial para produtos industriais, pode demorar anos”, avalia o presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier. Para a entidade, ainda há falta de previsão de medidas mais urgentes que possam evitar demissões imediatas pelas empresas, conforme já defendidas pela federação.


Comunicação da FIERGS

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