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Fluxo de comércio do RS é afetado pelas enchentes

Os principais pontos de escoamento das exportações gaúchas e de recebimento de mercadorias – pelas vias marítima, rodoviária e aérea - foram afetados pelas enchentes de maio. Embora o principal deles, o Porto de Rio Grande (assim como as suas alternativas, os portos catarinenses de Itajaí e de São Francisco do Sul) esteja a pleno funcionamento, rodovias que permitem o transporte da carga até ele, foram danificadas. Muitas das passagens utilizadas para escoar a produção para o mercado externo e importar mercadorias foram comprometidas.


Em 2023, por exemplo, a maior parte das exportações embarcadas pelo RS ocorreram pela via marítima (US$ 18,8 bilhões, ou 84,2% do total). Em segundo lugar ficaram as rodovias (US$ 2,7 bilhões ou 12,3%) e, em terceiro, a via aérea (US$ 746,5 milhões ou 3,3%). Para o acumulado de janeiro a abril de 2024, o ranqueamento se manteve em marítima (US$ 4,8 bilhões ou 82,7%), rodoviária (US$ 798,9 milhões ou 13,8%) e aérea (US$ 201 milhões ou 3,5%). No primeiro quadrimestre do ano, os ramos que mais exportaram pelo Porto de Rio Grande foram o Processamento industrial do tabaco, Óleos vegetais em bruto e Cultivo de trigo.


Quanto aos locais de escoamento da produção, os principais pontos utilizados pelo Rio Grande do Sul para exportar, no ano passado, foram o Porto de Rio Grande, com US$ 15,5 bilhões, correspondente a 69,5%; o Porto de Itajaí, US$ 1,4 bilhão ou 6,5%, e a Alfândega de Uruguaiana, US$ 891,6 milhões ou 4%.


Comunicação da FIERGS



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