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Tarifa dos EUA põe contratos em revisão no RS

Embora o ritmo de embarques de produtos para exportação pelo Porto do Rio Grande tenha mantido, no primeiro semestre do ano, média semelhante à verificada no ano passado, a perspectiva da entrada em vigor da nova tarifa imposta pelo governo de Donald Trump ao Brasil, de 50%, estabeleceu uma nova realidade nas últimas semanas. O que se vê é um momento de reavaliação silenciosa por parte de empresas que vendem para os EUA. Exportadores gaúchos se veem diante de contratos sob revisão e mercadorias em risco de encalhe.


Segundo o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, cerca de 800 mil toneladas das 25 milhões de toneladas exportadas pelo complexo portuário de Rio Grande no último ano tiveram como destino os EUA – volume que deve se repetir em 2025, conforme a parcial do primeiro semestre. As cargas incluem celulose, sebo, utensílios domésticos, cutelaria, borracha, fumo e alimentos.


“Não tivemos uma corrida para antecipar embarques, como se viu em Santos. O que há é um momento intenso de revisão de contratos e rediscussão comercial com os americanos”, relata Klinger. “Nossos clientes estão analisando impacto de preços e como assumir os custos do tarifaço. É um momento de reflexão, não de desespero.”


Jornal do Comércio

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